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Compreendendo a política de crédito de carbono

A crescente preocupação com o efeito estufa e suas consequências para o clima global levou à criação do conceito de crédito de carbono. Esse sistema, originado como resposta à emissão excessiva de gases na atmosfera, busca mitigar os impactos do aquecimento global, oferecendo uma abordagem prática e global para lidar com o problema.

No cerne do crédito de carbono está a redução da emissão de dióxido de carbono (CO2), principal contribuinte para o efeito estufa. Cada tonelada de CO2 evitada gera um crédito, que pode ser negociado entre países como uma forma de flexibilizar o cumprimento das metas de redução estabelecidas internacionalmente.

No Brasil, a regulamentação do crédito de carbono é estabelecida pelo Decreto Nº 5.882 de 2006, em conformidade com as diretrizes do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Essa estrutura legal permite diferentes formas de trocas de créditos entre os países participantes, sejam elas unilaterais, bilaterais ou multilaterais.

Além do contexto governamental, as organizações desempenham um papel crucial na promoção da sustentabilidade ambiental. Medidas como investimentos em energias renováveis, como parques eólicos, e a implementação de práticas de produção sustentável são adotadas por empresas comprometidas com a redução das emissões de carbono e a preservação do meio ambiente.